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Brincando de não-me-olhe
Não me olhe de lado
que eu não sou melado.
Não me olhe de banda
que eu não sou quitanda.
Não me olhe de frente
que eu não sou parente. (...)
Não me olhe no meio
que eu não sou recheio.
Não me olhe na janela
que eu não sou panela.
Não me olhe da porta
que eu não sou torta.
Não me olhe do portão
que eu não sou leitão.
Não me olhe no olho
que eu não sou caolho.
Não me olhe na mão
que eu não sou mamão. (...)
Elias José
ECO
Com
certeza
não
foi o Marreco
quem
descobriu o ECO.
que,
ao passar pela caverna,
chamou
o amigo:
— Ô
Marreco!
E,
para surpresa geral,
a
caverna respondeu:
—
ECO, ECO.
O Macaco gostou
e ficava horas
e ficava horas
conversando
com a caverna:
— O
homem diz que ama a Natureza,
—
MENTE... MENTE... — respondia a caverna.
Até
que num dia sem sol
(depois
de uma noite sem estrelas)
apareceu
um homem
de
fundos olhos cor de cinza
e queimou a mata
matou o Macaco
comeu o Marreco
quebrou a caverna
(e
calou o ECO,
lógico!)
José de Nicola.
por
um cavalo cor de vento
um
cavalo mais veloz que o pensamento
Quero
que ele me leve pra bem longe
e
que galope ao deus-dará
que
já me cansei deste engarrafamento...
...
ATENÇÃO, DETETIVE
Se
você for detetive,
descubra
por mim
do
banco do jardim
e
que padre disse amém
para
o amendoim.
faça
um bom trabalho:
me
encontre o dentista
que
arrancou o dente do alho
e a
vassoura sabida
que
deixou a louca varrida.
Se
você for detetive,
onde
foi que esconderam
as
mangas do colete
e
quem matou os piolhos
da
cabeça do alfinete?
José Paulo Paes.
Atirei um limão n’água,
Foi levado na corrente.
Hás de amar eternamente.
(Carlos Drummond de Andrade)
e
uma bússola que aponte sempre
para
as luas de saturno.
Compro
um barco que conheça
caminhos
secretos de mares desconhecidos.
Um
barco feito de vento
Compro
um barco que saiba decifrar
os
segredos escondidos
no
coração das noites sem luar.
Roseana Murray.
Poesia
é
brincar com palavras
com
bola, papagaio, pião.
Só
que bola, papagaio, pião
de
tanto brincar
As
palavras não:
quanto
mais se brinca
mais
novas ficam.
Como
a água do rio
que
é água sempre nova.
Como
cada dia
que
é sempre um novo dia.
Vamos
brincar de poesia?
Casa no céu
Vende-se uma casa nas nuvens
localizada na ala sul do céu
num fofo terreno de branco algodão
linda, espaçosa e com carrossel.
As jardineiras nas janelas
são um detalhe à parte.
Dengosas, pedem a todo instante:
“Por favor, refrigerante!¨
Fui à feira comprar uva,
enfiei um espinho no pé.
Amarrei com fita verde,
com o nome de Mané.
Fui à feira comprar mandioca,
encontrei uma minhoca.
Tropecei no corpo dela,
me chamou de cara torta.
Fui à feira comprar limão,
encontrei um gavião.
Caçoei do bico dele,
me chamou de bobalhão.
(folclore)
Agora é com você: Fui à feira:________
Pica-pau sempre bicando
não se cansa de bicar
a raposa vem zombando
e começa a criticar.
Sylvio Luiz Panza
Amor antigo
Ali, no escuro,
por cima do muro,
no alto da torre,
morava a princesa
da trança de prata,
da face de lua.
Ali, no canteiro,
morava a roseira,
da rosa primeira
dos contos em flor.
Chegando de longe,
de outro reinado,
um moço montado,
no seu alazão.
Subiu pela trança,
beijou a princesa...
No céu, uma estrela
virou coração!
Sylvia Orthof,
( Alazão - cavalo cor de canela)
http://cantinholumad.zip.net/
http://www.100pies.net/
http://chouky39.centerblog.net/
José Paulo Paes
Casa no céu
Vende-se uma casa nas nuvens
localizada na ala sul do céu
num fofo terreno de branco algodão
linda, espaçosa e com carrossel.
As jardineiras nas janelas
são um detalhe à parte.
Dengosas, pedem a todo instante:
“Por favor, refrigerante!¨
Fui à feira comprar uva,
enfiei um espinho no pé.
Amarrei com fita verde,
com o nome de Mané.
Fui à feira comprar mandioca,
encontrei uma minhoca.
Tropecei no corpo dela,
me chamou de cara torta.
Fui à feira comprar limão,
encontrei um gavião.
Caçoei do bico dele,
me chamou de bobalhão.
(folclore)
Agora é com você: Fui à feira:________
Pica-pau sempre bicando
não se cansa de bicar
a raposa vem zombando
e começa a criticar.
Sylvio Luiz Panza
Amor antigo
Ali, no escuro,
por cima do muro,
no alto da torre,
morava a princesa
da trança de prata,
da face de lua.
Ali, no canteiro,
morava a roseira,
da rosa primeira
dos contos em flor.
Chegando de longe,
de outro reinado,
um moço montado,
no seu alazão.
Subiu pela trança,
beijou a princesa...
No céu, uma estrela
virou coração!
Sylvia Orthof,
( Alazão - cavalo cor de canela)
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